quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Conversa de msn

Anamaria: Olha ai a matéria, eu arrumei algumas coisas



Guilherme.: Perfeito, LINDO



Anamaria: Vc nem leu, kkkkkkkkk



G.: Só olhei os erros ué



Anamaria: Não, tinha mais coisas que eu mudei



G.: A parte do J. J ficou 100sual

maravilhoso

serio,

Ana, você é a diva hippie da rádio



Anamaria: OLHA A FALSIDADE IMPERANDO AQUI

KKKKKKKKKKKKKKK



G.: o que? FALSIDADE? Eu sou a pessoa mais verdadeira que existe



Anamaria: é verdade

me desculpe

eu errei

perdoe-me



G.: jamais

Por duvidar da minha pessoa

pagarás por seus pecados

óh, que dó tenho pelo que iras sofrer



Anamaria: Não

por favor

tendes piedade de mim que sou uma pobre pecadora



G.: MINHA IRA VIRÁ DOS CÉUS EM FORMA DE SERPENTES DE FOGO
SE TENTARES FUGIR AS CHAMAS IRÃO TE CONSUMIR
LATE, LATE
LATE QUE EU ESTOU PASSANDO!

domingo, 14 de novembro de 2010

Merllow´s Bar Parte II

ATENÇÃO! O que se lerá a seguir não é recomendado para menores de 18 anos. Ou seja, Alana, não leia.





Fome. Quando abriu os olhos estava sentindo muita fome. Poderia comer o churrasco de uma vaca inteira. Jack estava tão preocupado no que preparar para jantar que se esqueceu completamente onde estava. Bem, parecia uma casa abandonada. Aliás a casa Jackson. Ninguém morava lá a mais de 60 anos. Estava deitado no sofá em frente a uma lareira que estava acesa. Alguém tinha aceso. Foi então que se lembrou. Bell o beijando. Passando a mão por suas costas. Ela o mordeu. Sangue.

Imediatamente levou a mão ao pescoço. Nada. Deve ter sido um sonho.

-Olá querido! Está com fome? Eu trouxe comida.

Era Bell. Surgiu do nada, como se estivesse se materializado ali. Mas isso naquele momento não era estranho. O que era, era a comida que ela tinha nas mãos. Uma bolsa de sangue. Mas mais que isso, era que Jack sentia um cheiro delicioso vindo daquela bolsa. "Impossível" pensou.

-Venha meu filho. Você precisa se alimentar.

Aquela voz soou como uma música. Leve e sedutora. Ele precisava comer. E aquele sangue...aquele sangue, era irresistível. Ele pegou a bolsa. Cheirou. Encostou a língua levemente. Mas esse foi o convite. Bebeu. Era a melhor coisa que tinha provado na vida. Néctar dos deuses. Era uma sede irrefreável. Acabou. Queria mais.

- Eu quero mais Bell.
- Você não pode. Na primeira vez, esse é o seu limite.
- EU QUERO MAIS!

Ele avançou para cima de Bell desesperado. Foi aí que caiu em sí. Ele havia bebido sangue. Olhou para suas mãos, elas estavam sujas. Sua camisa estava coberta de vermelho.

- Meu Deus! O que...o que eu fiz? - Olhou para Bell desesperado. Ela tinha um sorriso no canto dos lábios.
- Bem. Eu te dei um presente.
- Presente? Acabei de beber sangue Bell, e você chama isso de presente? Isso é atitude de um monstro.
- É isso o que você é agora.
- Agora? o que você fez comigo? - Ele chorava. Andava de um lado para o outro em pânico e Bell, imóvel, o acompanhava com os olhos.
Ela o encarava. Silenciosa. Avaliando. Se aproximou dele e o fez parar.

- Olhe nos meus olhos! Eu sei que você sabe o que é agora. É óbvio.

Jack a encarou. Não era possível. Não existe.

- Um vamp...vampiro!! - Exclamou como se estivesse respondendo a sí próprio.
- E agora, bem, você me fará companhia, para sempre.
- Não, não é assim, você me dev...
- Agora não. Daqui a pouco te explico. Antes vamos nos divertir.

Ela o jogou na parede. Rachou. Mas jack não sentiu nada. O desejo dela, dessa vez era diferente. Era muito mais intenso e selvagem. Animal. força, muita força. Ela não podia machucá-lo. E isso conseguiu excitá-lo. Na parede, enquanto mordia Jack por todo o pescoço, Bell ia tirando sua camisa. Ele fez a mesma coisa. O sutiã vermelho dela ia se misturando ao sangue que escorria. A mão direita de Bell que estava na barriga de Jack logo desceu. Entrou pelo zíper da calça. Ele logo sentiu e "Meu Deus" como era bom.

Se algum humano visse os próximos segundos, veria só um vulto. Logo estavam deitados no carpete da sala, ambos totalmente pelados. Os gemidos podiam ser escultados a distância.

- Vaii seu idiotaa! Você não pode me machucar!! - gritava Bell.
- Aguenta essa vadia!! - gritou Jack. O chão de madeira tremia.

Bell arranhava as costas de Jack enquanto ele mordia seus seios, beijava sua barriga, clítoris.Ela rapidamente passou para cima e retribuiu todos os movimentos feitos por ele.Em seguida, o orgasmo. Um único grito. Ela por cima, ele por baixo. Bell deitou ao lado de Jack com um sorriso de satisfação. Havia cansaço.

- É. Até que você presta para alguma coisa! - disse ela após uma gargalhada.

Jack subiu em cima de Bell. Olhou em seus olhos. Passou a mão por seu rosto. Estava vitorioso.

- É. Foi aceitável Bell! - e num rápido lampejo, ele quebrou o seu pescoço.

To be continued...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ausência



Já se passaram quase nove meses. Eu ainda sinto a sua falta. Na verdade eu sempre sentirei, mas nesse exato momento ela me machuca.

Eu era pequena e você me parecia algo inalcançável. Eu queria ser tão grande quanto você. Eu queria ser imponente como você e forte como você. Você me parecia eterno. As vezes eu era fraca. Confesso que sentia vergonha quando minhas coleguinhas perguntavam se você era meu avô. Bobeiras de criança. Sempre que ia apanhar da mamãe, pedia para você me proteger. Que saudades. Hoje tenho que me virar sozinha com o mundo.

Quando cresci percebi que aquele super herói era de carne e osso. Sujeito a falhas. Te vi chorando várias vezes e errando também. Você errou muito, mas quem não erra? Não conversávamos muito. Você não era de muito papo. Era você de um lado escultando e eu do outro tagarelando. Com o tempo aprendi a silenciar ao seu lado. Sinto falta de conselhos seus. Mas como eu disse, você era inalcançável.

Poucas palavras e amava demais. Demonstrava seus sentimentos facilmente. Invejo isso de você. Você dizia sempre "eu te amo" enquanto eu apenas dizia "eu também". Ah se eu pudesse voltar atras queria poder te pedir perdão por tudo. Grande burrice humana. Muitas vezes só nos lembramos disso depois que já não se pode mais.

Era feliz. Realmente você era. Ria muito. Falava muita besteira também. Sinto falta das suas besteiras. Eu ria delas. Mas agora você se foi. Tento esquecer você. Não falo de você. Pois lembrar de você e saber que não está aqui, é uma dor imensa. Não quero chorar a todo tempo. Mas tentar te evitar está me matando, pois você fez parte da minha vida por 19 anos.
Eu só queria poder saber se você está bem.
Sinto saudades do seu silêncio PAI.
Sinto saudades de poder te chamar.
Sinto saudades de dizer PAI.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Merllow's bar


Dallas. Merllow's bar. 2:00 a.m. O último cliente acaba de sair tropeçando entre as pernas. Jack recolhe as garrafas de cerveja enquanto pensa o quanto poderia ter ganhado se não tivesse deixado o Sr. Tompson beber com promessas de pagar depois. Ele já não pagava há três meses. Esse é o problema das cidades pequenas, você acaba se apegando aos moradores, e cobrar uma dívida corre o risco de virar notícia de falecimento.

- Jack, o que eu faço com o caixa? Estão faltando 25 dólares e ...
- Ouh! Você me assustou Bell, achei que já tinha ido.
- Eu não sei o que aconteceu. Eu fui lanchar e quando voltei...

Bell era a nova garçonete do turno da noite. Chegara na cidade há 1 mês, e ainda não sabiam nada sobre ela, nem mesmo onde morava. Só a viam no trabalho. Era bastante eficiente, mas ela tinha algo que podemos chamar de peculiar. Sua beleza causava entorpecimento nos clientes do bar e inclusive em Jack. E estar sozinho no meio da noite com aquela mulher, era um convite tentador para um chefe.
Enquanto ela dava a sua interminável explicação pelo dinheiro que faltava, Jack estava com sua atenção totalmente voltada para ela. Ou melhor dizendo, nela. Bell havia amarrado seu cabelo em um rabo de cavalo que deixava o pescoço e o colo expostos. O short do uniforme era realmente curto, mas isso foi algo calculado por Jack. Técnicas de aumentar a clientela. E suas pernas, bom, era o desejo de qualquer homem.

- Jack? JACK!
- Hum Bell, o que você disse?
- Não prestou atenção em nada que eu falei não foi?
- Problemas, contas... você sabe como é...
- Não foi isso não. Posso imaginar no que você estava pensando - ao terminar de dizer isso ela rapidamente mudou de expressão. Ele nunca a vira com aquele rosto. Agora ela mordia o lábio inferior e olhava para Jack de forma diferente- você olhava para mim. Eu percebi Jack.
- Eu? Não foi isso não. Eu estava vendo se o uniforme precisava de algumas modificações.
- Boa resposta para um homem que não está com uma mulher a quanto tempo... 8 meses? Eu sei o que você quer... e não é mudar o uniforme...- enquanto dizia isso ela ia se aproximando cada vez mais de Jack, que recuava.
- Não nego que você seja bastante, hum... atraente, mas você é minha funcionária e eu sou um profissional e ...- ele havia encostado na mesa de sinuca, não havia mais como recuar.
- Xii!! - Ela pôs o dedo em sua boca em sinal de silêncio.- Essa é uma justificativa muito comum sabia? Algo para esconder o que chamamos de desejo...

Jack estava sem palavras. A noite estava quente, mas agora ele já passara dos 40 graus. Era verdade o que Bell dizia, fazia muito tempo. Suas forças haviam acabado ainda mais agora que a perna dela acariciava a sua. Bell soltou o cabelo e começou a beijar o seu rosto. Testa, olhos, nariz, boca. Quando chegou na boca tudo se tornou inevitável. Jack sentou na mesa e a puchou com toda força. Ela já abrira sua camisa e passava as mãos por suas costas. Enquanto o beijava ela o apertava cada vez mais forte. Os beijos foram transferidos para o pescoço e o cheiro de seu cabelo aumentava o êxtase. De repente, ela parou. Seus olhos estavam diferentes. Ela o encarou.
- Me desculpe por isso Jack...- Ela voltou a beijar seu pescoço, com muito mais intensidade. Foi quando algo aconteceu. Ela o segurou muito forte. E Jack deixou de sentir seus lábios, e em um rápido momento de dor, ele sentiu os dentes de Bell. Não conseguia se mover. O sangue escorria por seu peito.

To be continued...

sábado, 18 de setembro de 2010

A dona do mar



"Veio de manhã molhar
os pés na primeira onda.
Abriu os braços devagar,
e se entregou ao vento..."


Um simples toque pode te levar a delírios imaginários.A água era gelada, mas aquele toque imediato a causou arrepios. Seu corpo estava quente, muito quente. Ela ofegava. Correu o quanto pôde para encontrá-lo.Encontrá-lo novamente. Precisava dele. Precisava do seu cheiro. Cheiro salgado, que a fazia se imaginar no meio de corais, nadando,nadando em suas águas eternamente. Precisava de sua cor. Ora transparente, ora negra. Transparência que se tornava azul, verde, negro. Ela precisava de sua voz. Um suave canto, música. Música que chegava aos seus ouvidos, um som macio, que a fazia sentir-se envolvida, abraçada. Abraçada pela imensidão.

Ele a esperava chegar. Dia e noite. Tempo que não significava nada diante do seu longo tempo. Assim que ela chegava, quente, ele a tocava. Ele frio, diante de todo o calor daquele pequeno corpo. Se beijavam. Toque transformado em êxtase. Se completavam. Ele era um todo, desejando se encontrar em um. Ela era um, se realizando no todo. Deitada, Ana aproveitava os quatro elementos de tudo diante da imensidão azul. Estavam apaixonados. "Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa? Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar".

Apaixonado, ele entregava as mais belas conchas, e os tesouros mais valiosos que o tempo ainda os prendiam. Tudo o que tinha. Tudo o que bilhões de anos guardou, e agora pertencia a ela. Uma menina. E ela o retribuía com todo o desejo de ser banhada por ele. Eram um casal. Ele, seu eterno amante. Ela, a dona do mar.

"Ana e o mar,
mar e ana.
Histórias que nos contam na cama
antes da gente dormir..."

Minha homenagem, ao Teatro Mágico.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Equilibrium

Nada de cores. Tudo é cinza. Vermelho, paixão. Verde, tranquilidade. Roxo, transcendência. Proibidos. Nada de quadros. Tudo é cinza. Monalisa, queimado. Monetti, queimado. Nada de música. Beethoven, já não se esculta mais. Vinil, queimado. CD queimado. Tudo o que torna o homem, homem, destruído.

Tudo pela causa. E qual é a causa? Não sentir. Alexandre O grande, matou milhares. Hitler matou milhares. Calígula, matou a própria irmã, grávida de seu próprio filho. E por quê? Porque sentiam. Tinham raiva, ganância, medo, alegria, dor. Os sentimentos levam o homem a cometer coisas perdoáveis e imperdoáveis., pelo simples desejo de se satisfazerem. Desejo.Para evitar o pior, porque não tornar o homem uma máquina? Um ser incapaz de sentir o menor afeto pelo outro? Medo. Assim aconteceu.

Há um pontinho vermelho. Uma menina.Está chorando escondida debaixo da mesa da cozinha. Está segurando uma fita vermelha. A simples cor, e maciez da fita de seda a faz chorar. Emoção. Era de sua mãe. Ela sumiu. Disseram que foi pela causa. Ela era uma rebelde. A menina não sabia bem o que era isso. Mas devia ser uma coisa muito ruim. Batem na porta. A porta cai. Homens de cinza armados entram. Entram, pela causa. Ela não verá mais o sol nascer. Sol cinza.


domingo, 22 de agosto de 2010

Início

Seu sonho era ser jornalista. Tinha tamanha desenvoltura que seu rosto merecia um telejornal. Mas antes disso, sonhou em ser comissária de bordo, cantora e atriz.Não queria ser apenas mais uma no mundo, ela queria ser dona dele. Odiava bonecas. Entregava suas barbies à irmã, enquanto ia brincar com os garotos. Queria ter um irmãozinho, jogar bola sozinha era chato. O seu casamento seria o mais lindo do mundo, e o seu pai a levaria ao altar.
Mas o mundo da voltas. Ela cresceu e passou a frequentar o mundo dos adultos, este em que tudo é chato, ridículo e brega. Os sonhos? Se tornaram apenas desejos de criança. A realidade a tornou apenas mais uma.
Entrou para a faculdade de Jornalismo, e percebeu que aquele curso de gente importante, estava apenas na cabeça dos outros. Cantar? Que nada. Quase ninguém sabe que ela gosta. Aliás, quase ninguém sabe realmente quem ela é. Entrar na igreja com o pai? Passado. Ele foi para um lugar melhor de se viver. Sem ao menos dizer adeus.
Foi aí que o click aconteceu. A vida era muito mais simples quando ela criança, gostava que se referissem a ela como a menina do biquini de bolinha amarelinha. Quando a vida não era chata, ridícula e muito menos, brega.
Agora ela decidiu, enfim, mostrar a sua versão do biquini de bolinha.