quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ahh aquela barba...

Toda vermelha. Não digo "vermelha" como consequência da vergonha, mas como marcas espalhadas pelo corpo. Foi assim que você me deixou. Você e sua barba por fazer. E falando na bendita vergonha, ela foi a última coisa que senti. 
Para ser sincera e tratando-se de você, nunca tive boas intenções. Imaginava repetidas vezes, em diferentes cenas, o dia em que o arranhar da sua barba no meu rosto, passasse de um leve contato vindo de um cumprimento cordial, para um contato que realmente valesse a pena. E eu digo "valer a pena", no sentido de vir carregado de desejo. Beijos intensos e que por onde passassem, deixassem a marca do pecado. Da luxúria. 


E eles vieram. 

Vieram acompanhados de mordidas que somadas à barba deixariam qualquer mulher louca. Eu fiquei. Também vieram acompanhados de mãos que desesperadamente tiraram da frente tudo o que impedia nossos corpos de estarem juntos. A cada movimento, a cada beijo e a cada arranhar, gotas de suor. E eu só queria mais. E você também. Eu via em seus olhos aquele desejo de me ver gritar de vontade de você. E claro que você sabia exatamente o que fazer.

Sem tirar os olhos dos meus, fui sentido o seu olhar juntamente com seus beijos descerem do meu pescoço para o meu colo. E a barba deixando aquele rastro de fogo que se intensificou ainda mais ao chegar aos meus seios. E como que se você estivesse adivinhando, suas mãos trocaram de lugar. Desceram rápidas por entre as minhas pernas, seguidas por sua boca. Foi então que não dava mais para segurar qualquer decência ou  falsa moral. Meus gemidos quase se transformaram em gritos que pediam por mais.
 É, você sabia mesmo o que fazer com a sua barba. Dom, sim... um dom, foi feito para ser usado.

Que Deus me perdoe. Ou os deuses, anjos, espíritos e demais seres sobrenaturais. Mas aquilo foi divino.
Êxtase. Nirvana. Ou o que quer que seja.
O prazer foi tão grande que no minuto seguinte, após os intensos orgasmos e o tradicional relaxamento, eu só queria uma coisa. Retribuir. E da melhor forma possível. Do jeito que você quisesse.

Hoje lembrei de você.
Baby, você fez a barba?
Definitivamente não faça.



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